Há alguns anos atrás, assisti uma palestra da Sexóloga Marta Suplicy dirigida aos universitários de Pedagogia. O tema abordado naquela ocasião continua sendo um alerta para os Educadores, então resolvi fazer esta postagem.
" O Brasil se conhece e se comunica através da televisão, ela é de fácil acesso, não exige concentração, utiliza forte apelo emocional e o telespectador não precisa ser alfabetizado .
A TV não cria, vai à rebote da sociedade, pode alavancar ou frear os desejos desta. É um um instrumento de educação de nossa juventude; desperta a imaginação e o que fica na imaginação é difícil mudar, porque se torna um sonho. Ainda devemos considerar que o adolescente tem um mecanismo de onipotência e não tem capacidade de discernimento.
São questões complexas, mas a certeza é que muitos são desestimulados para o estudo e "o abacaxi" sobra para os educadores.
Precisamos trabalhar este assunto com a família, com o adolescente e com a criança.
Quais aspectos, entre muitos outros, podemos questionar?
- Deve haver uma intermediação entre a TV e a criança?
- O que passa na TV é o que a maioria das pessoas querem ver?
- E a violência dos desenhos animados, dos seriados?
- Qual o efeito do estímulo desta erotização precoce (pulando etapas pode gerar neurose futuramente)
- Sua familia concorda ou não com os assuntos expostos?
- Tudo que passa é verdade? Que efeitos de imagem são usados?
- Existe diferença entre ator e personagem?
- Apelo ao consumismo: Precisamos de tudo mesmo?
òtima postagem! Veja o site Portal da Maternidade, que fala sobre o assunto: http://pat.feldman.com.br/2011/06/26/entretendo-as-criancas-sem-gastar-muito-e-sem-usar-a-televisao/
ResponderExcluirZuka, é uma questão de interesse de todos.
ResponderExcluirA televisão manipula,influencia.
E o controle está em nossas mãos,dar o limite aos nossos filhos também.