Algumas situações em que a vírgula não deve ser utilizada:
Não separe sujeito de predicados (verbo e objetos), pois o sujeito é alguma coisa ou alguém que estamos referindo, e predicado é aquilo que estamos falando sobre o sujeito.
Não separe o adjunto adnominal (expressão que acompanha um nome) dos complementos que vem junto a um determinado nome em forma de substantivo (concreto ou abstrato), seguido de artigo, adjetivo, pronome, numeral ou locução adjetiva.
Essa regra é semelhante para o complemento nominal, ou seja, para a expressão que completa o sentido apenas de substantivos abstratos, recebendo a ação praticada por ele, ao passo que o adjunto adnominal completa o sentido de nomes concretos e abstratos e, diferentemente do complemento, pratica a ação que o substantivo lhe impõe.
Vírgula perfeitamente utilizada:
Para isolar o aposto e o vocativo.
Em orações coordenadas assindéticas, ou seja, orações que por não possuírem conjunções, são devidamente interligadas por vírgulas, o que de nenhuma forma compromete seu sentido.
Para separar conjunções, como: mas, porém, todavia, não obstante, entretanto, senão, em todo caso, logo, portanto, pois, etc.
Há situações que a conjunção “e” (assim como as demais conjunções) é usada antes ou depois da vírgula. Isso ocorre, principalmente, quando há mudança de sujeito e não há sentido de adição.
Leia o artigo completo e veja o exemplo do uso da vírgula em frases dos escritores famosos.
Coluna: Assaltaram a gramática
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